Veneno
Consumo este amor
que me consome, bebo este amor que me engole, engulo este amor que me devora. As
horas passam e eu me enredo nesta paixão e escrevo um enredo de tragédia grega. Consumo esta paixão e sou consumido pelo amor
voraz, sumo de mim e reapareço nessa coisa insana, um alucinado perdido em
minha própria insanidade.
Uma tragédia que
não consigo por fim, mesmo envenenado sobrevivo a consumir o veneno que me
consome. A vida passa e eu me despeço de mim para viver em você.
(outono.2011)
Jorge Nicol
Jorge Nicol
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