terça-feira, 30 de julho de 2019



Pensar no Declínio

Penso que entre os quarenta e cinquenta anos seja o augge de nossa forma física. Depois vem o declínio. Natural. Claro que dependendo de como cuidamos de nosso corpo, o declínio pode demorar pouco mais. Mas virá, com certeza. 

Isto me levou a pensar no declínio intelectual que parece ser inevitável.  Basicamente em quem exerce, de alguma maneira, atividade intelectual. Numa determinada idade se chega ao ápice da intelectualidade, da inteligência e da criatividade. Se está no topo, mais alto só o céu. Pode-se continuar a produzir, porém sem a mesma criatividade, apenas a sucessão de ideias repetidas, de conceitos esgotados. O declínio, imperceptível,  que recusamos a aceitar. É inexorável, assim como é inexorável nosso destino.

Jorge Nicoli



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