quarta-feira, 6 de setembro de 2017





Mãe suficientemente boa" 

As mães não são e nem devem ser perfeitas ou imperfeitas. Devem ser apenas suficientemente boas para suprirem as necessidades de seu filho, dar aquilo que ele precisa em cada etapa do seu desenvolvimento. 

O Ser humano é um território de dúvidas. Nós, mães, somos humanas e temos dúvidas constantes. Isso é absolutamente normal. Não ter respostas para tudo é humano, natural. 

Por isso desconfiem daqueles que apresentem uma maternidade perfeita ou que indiquem receitas infalíveis para todas as situações.

A troca de experiência é muito importante, mas nenhuma mãe tem o direito de dizer que a sua forma de ser mãe está errada. Você deve fazer o seu melhor para ser a melhor mãe para o seu filho.

Há mulheres que fazem absurdos na educação, apresentam suas "mágicas educativas", como modelos perfeitos a serem imitados. E não devemos imitá-las. 

Você, mãe, sabe muito mais sobre seu filho do que qualquer outra pessoa.

Ser mãe é aprender a se doar, a partir de si mesma e do seu filho. Cada criança tem sua necessidade e seu tempo de amadurecimento. 

Cada criança é única, com seu  temperamento, sua história, seus gostos e influências, suas relações e experiências, etc, etc.

Excluindo obviamente os absurdos, pode-se afirmar com tranquilidade que não há certo ou errado na maternidade. O que importa é que você seja o melhor que pode para o seu filho, só você sabe o que ele realmente precisa.

Siga seus instintos, troque experiência, mas sem querer meramente imitar. Acredite em você e na sua força. As fases passam e você sentirá saudades...

Donald Woods Winnicott
 um pediatrae psicanalista
nascido em 1896, na Inglaterra


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