Sabedoria
(trecho)
Hoje, é que nada espero. Para quê, esperar? Sei que já nada é
meu senão se o não tiver; se quero, é só enquanto apenas quero; só de longe, e
secreto, é que inda posso amar... E
venha a morte quando Deus quiser. Mas, com isto, que
têm as estrelas? Continuam brilhando, altas e belas.
José
Régio, nascido em Portugal, em 1901, escritor, poeta dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, crítico.
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