terça-feira, 21 de agosto de 2018



Conclusão


Fui amante da morte  e da beleza. Vi a loucura, acreditei na vida.  Da infância falei como lugar de abismo.  O prazer foi também a grande fonte  de perturbação e alegria.  Lembrei as mulheres  que recusaram submeter-se, escrevi palavras fúnebres.

Não poupei a adolescência, o coração magoado e não soube que fazer de mim fora das palavras.  Escrevi para desistir  e depender  e ter identidade. 


Isabel de Sá, escritora, poetisa e artista plástica, nascida em Portugal, em 1951


Nenhum comentário:

Postar um comentário