Conclusão
Fui amante da morte e da beleza. Vi a
loucura, acreditei na vida. Da infância falei como lugar de
abismo. O prazer foi também a grande fonte de perturbação e
alegria. Lembrei as mulheres que recusaram submeter-se, escrevi
palavras fúnebres.
Não poupei a adolescência, o coração magoado e
não soube que fazer de mim fora das palavras. Escrevi para desistir
e depender e ter identidade.
Isabel de Sá, escritora, poetisa e artista plástica, nascida em Portugal, em 1951
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