sexta-feira, 25 de janeiro de 2019




Não se Pode Esquecer

Em 10 de dezembro de 1948, era aprovada pela Assembléia Geral da ONU, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, sendo o Brasil um de seus signatários. Pois bem, quando este documento completava seu vigésimo ano de vigência, a ditadura militar, que regia o País desde 1964, resolveu, três dias depois, 13 de dezembro de 1968, dizer não  aos Direitos do Homem, promulgando o execrável AI5. O mais sombrio de todos os dezessete  decretos emitidos pela sombria ditadura. A partir daí o regime passou a ser pautado pelas prisões arbitrárias e cassações de mandatos de adversários, intervenções em cidades consideradas estratégicas,  fechamento de sindicatos e de organizações estudantis e, claro, a permissão para torturar e assassinar “subversivos”. O decreto foi assinado pelo então general/ditador de plantão, Costa e Silva, Logo Costa  e Silva seria afastado, sob a alegação de que estava doente, uma junta militar tomou conta do poder para entregá-lo ao General Garrastazu Médici, um dos grandes assassinos da história da humanidade. Nunca foi julgado, mesmo porque o brasileiro é um povo bonzinho e,  preferindo perdoá-lo, assim como perdoou todos os  ditadores assassinos. 

Xangô , colaborador do Sopa de Cebola



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