Não se Pode
Esquecer
Em 10 de dezembro de 1948, era aprovada
pela Assembléia Geral da ONU, a Declaração Universal dos Direitos do Homem,
sendo o Brasil um de seus signatários. Pois bem, quando este documento
completava seu vigésimo ano de vigência, a ditadura militar, que regia o País
desde 1964, resolveu, três dias depois, 13 de dezembro de 1968, dizer não aos Direitos do Homem, promulgando o
execrável AI5. O mais sombrio de todos os dezessete decretos emitidos pela sombria ditadura. A
partir daí o regime passou a ser pautado pelas prisões arbitrárias e cassações
de mandatos de adversários, intervenções em cidades consideradas
estratégicas, fechamento de sindicatos e
de organizações estudantis e, claro, a permissão para torturar e assassinar
“subversivos”. O decreto foi assinado pelo então general/ditador de plantão,
Costa e Silva, Logo Costa e Silva seria
afastado, sob a alegação de que estava doente, uma junta militar tomou conta do
poder para entregá-lo ao General Garrastazu Médici, um dos grandes assassinos
da história da humanidade. Nunca foi julgado, mesmo porque o brasileiro é um
povo bonzinho e, preferindo perdoá-lo,
assim como perdoou todos os ditadores
assassinos.
Xangô , colaborador
do Sopa de Cebola
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