quarta-feira, 10 de junho de 2020



Um Equilibrista

o que igualmente ama
o finito e o infinito.

o que desperta cantos
para lá e para cá.

o que recolhe restos
com a circulação da luz.


o que refaz a música
do que não pode ser.

o que chama as palavras
para as margens do que nasce.

Severino A. M. Barbosa
para Jorge Abdall


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