terça-feira, 22 de agosto de 2017






Nada é definitivo

Os amores cessam, as paixões esvanecem, os copos se quebram. as relações se encerram. O ciclo se finda e as perdas não assimiladas, os lutos não elaborados. Lágrimas a rolarem face abaixo, apertos a sufocarem peito adentro. Soluços não contidos e o grito solto na garganta.

As coisas se vão, as pessoas partem Rompem-se elos, despontam-se angústias. A vida se parte, o ser se reparte, na certeza de que tudo se finda.

Jorge Nicoli

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