Do Amor
Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão.
Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais
conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro,
na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto
do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como
ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
Clóvis de Barros Filho, nascido em Ribeirão Preto, em
1966, jornalista e professor livre-docente na área de Ética da USP
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