Do Amor
O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma
pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou
com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos
persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não
dói.
Cazuza, compositor, poeta, cantor,
nascido no Rio de janeiro em 1958
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