De Oscar Wilde
No entanto, todo
homem mata aquilo que adora, que cada um deles seja ouvido. Alguns
procedem com dureza no olhar, outros com uma palavra lisonjeira. O
covarde fá-lo com um beijo, enquanto o bravo o faz com a espada!
Uns matam o próprio amor quando ainda jovens, outros o fazem na velhice; uns estrangulam com as mãos da luxúria, outros com a mão de Ouro, o que é bondoso faz uso do punhal, oorque a morte assim vem mais depressa.
Uns amam pouco tempo,outros demais, uns vendem,outros compram; alguns praticam a ação com muitas lágrimas e outros sem um suspiro,sequer: pois todo o homem mata o objeto do seu amor e, no entanto, nem todo homem é condenado à morte.
Uns matam o próprio amor quando ainda jovens, outros o fazem na velhice; uns estrangulam com as mãos da luxúria, outros com a mão de Ouro, o que é bondoso faz uso do punhal, oorque a morte assim vem mais depressa.
Uns amam pouco tempo,outros demais, uns vendem,outros compram; alguns praticam a ação com muitas lágrimas e outros sem um suspiro,sequer: pois todo o homem mata o objeto do seu amor e, no entanto, nem todo homem é condenado à morte.
Oscar Wilde,
nascido na Irlanda em 16 de outubro de 1954
Nenhum comentário:
Postar um comentário