quinta-feira, 29 de dezembro de 2016



Outra Poesia

Nada é definitivo.

Os amores cessam,
as paixões esvanecem,
os copos se quebram.
as relações se encerram.

O ciclo se finda
e perdas não assimiladas,
lutos não elaborados.

Lágrimas a rolarem face abaixo,
apertos a sufocarem peito adentro.
Soluços não contidos
e o grito solto na garganta.

As coisas se vão,
as pessoas partem
Rompem-se elos,
despontam-se angústias;

A vida se parte,
o ser se reparte,
na certeza de que tudo se finda



Jorge Nicoli.


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Muito Mais Que Um Grupo de Teatro






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