terça-feira, 25 de julho de 2017







Goleiros e o Inconsciente Coletivo

O futebol brasileiro perdeu Waldir Peres, que marcou época no São Paulo. Veio da Ponte Preta, depois jogou no Corinthians. Figura carismática,  titular da seleção de 1982, do técnico Telê Santana.

Waldir falhou no gol da Rússia, e, de certa forma - assim como Serginho –, foi considerado peça deficiente na máquina brasileira. O Brasil ganhou por 2 a 1 e Waldir nãp falhou em nenhum dos outros gols sofridos.

Em 1970, a seleção brasileira ganhou o título “apesar do Félix”. Uma mágoa que ele carregou para o túmulo. Félix só falhou no gol do Uruguai – Brasil 3x1 -, no mais foi bem, inclusive contra a Inglaterra, no jogo mais complicado do Brasil.

Um outro goleiro da seleção, este de maneira mais cruel, já que foi considerado o responsável pela perda do título em 1950, em pleno Maracanã, Barbosa, que levou para o túmulo a pecha de vilão.. Primeiro, não houve falha no segundo gol do Uruguai, pois Gighia acertou um chute improvável, pegando Barbosa no contrapé, segundo, o lateral esquerdo Bigode não marcou, terceiro, antes do jogo políticos resolveram festejar, com a delegação, o título e para completar o Uruguai era melhor que o Brasil, segundo Mino Carta.

Três histórias semelhantes que mostram como certas opiniões tornam-se verdades absolutas pois mesmo quem não viu as repete.

No caso de Barbosa o gol definiu o título, tslvez os comentaristas de rádio tivessem feito referência à falha, porém no caso de Félix e de Waldir nada se explica, a não ser o  tal inconsciente coletivo.

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Sarau Lítero-Musical
sexta-feira, 28, 19:30 h
Casa da Cultura

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