Longe da Torre de Marfim
|
Avesso à
Torre de Marfim, - refugio do escritor simbolista alheio ao mundo real que
desprezava - quis servir como um exemplo para os intelectuais do seu tempo
estimulando-os a que eles escapassem dos seus gabinetes, arquivos e bibliotecas
e, seguindo a tradição francesa de Voltaire, de Victor Hugo e de Émile Zola, se
engajassem nas coisas do seu tempo. Que participassem ombro a ombro com os
homens comuns das tragédias, dos dramas e das felicidades da sua época, porque,
afinal, “o lugar do intelectual crítico é o cárcere, o exílio ou o museu. Tem
que eleger”.
Por
conseguinte não lhe ficou mal terem-no batizado de “o pedagogo da segunda
metade do nosso século”, ou o “Sócrates da nossa época”, dando a todos uma
“lição permanente de independência absoluta”.
Ainda que
educado como uma criança sedentária em meio aos livros do seu avô Charles
Schwitzer, considerando a biblioteca como um templo, Sartre, adulto,
transformou-se na inquietação em forma humana
Texto de Voltaire Schilling
sobre Sartre
Site Educação-História
=====================================================================
=
Nenhum comentário:
Postar um comentário