quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018



Não dá para me Calar


Antes de tudo, minhas desculpas ao amigo leitor pela insistência, mas não consigo me calar diante da indiferença, tão maléfica quanto as ideologias nazi-fascistas. Se uma produz torturas, opressão, cerceamento das liberdades, anulação do estado de direito a outra permite que isto aconteça.  De certa forma torna-se cúmplice. Quando falo dos indiferentes, não falo da grande massa que pouco acesso tem à educação e à cultura – culpa dos indiferentes -, falo da chamada classe artística que, em sua maioria, procura olhar para seu próprio umbigo e se admirar no seu espelho.


Uma censura aqui,  outra mais ali, um intervenção lá, uma página rasgada numa sala,  outra no palácio e os indiferentes alegrando a burguesia, de olho nos míseros cachês e deixando a vida rolar.

Jorge Nicoli

Que não consegue ser indiferente

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