Jesus, Muito Mais que um Mqrketing
Esta
semana nos chama para uma reflexão sobre
a figura de Jesus. Seria uma produto de
marketing muito bem elaborado? Como o
de um certo refrigerante. Altamente consumido em todo o mundo o tal
refrigerante vai sobreviver por milhares de anos? Provavelmente não. Então qial
seria o segredo do sucesso desta figura que, verdadeira ou não sobrevive há
mais de dois mil anos e parece que vai permanecer mais uns bons milhares de
anos. Isto se uma destas inúmeras profecias sobre fim do mundo não acontecer de
fato.
O
mundo não vai acabar, portanto a figura mítica e mística de Jesus permanecerá entre
os homens de fé, também entre os homens de pouca fé ou daqueles de nenhuma fé,
Deixando
de lado a improbabilidade da Santíssima Trindade ou do Filho unigênito de Deus,
tese desmistificada por qualquer aprendiz de cientista, o fato é que os Evangelhos
com os ensinamentos do Mestre continuam – e continuarão – a ser uma fonte de
estudos, assim como um cabedal de conceitos de grande valia. Mesmo para aqueles
que não acreditam em sua existência. Sobretudo, há ainda a singularidade dos
quatro Evangelhos, a mesma história contada por quatro pessoas diferentes,
sendo que duas delas – Marcos e Lucas – nunca viram Jesus.
Há
de se perguntar, o que levaria um ateu a propor uma reflexão sobre Jesus? Talvez seja apenas um curiosidade por esta
figura enigmática ou, quem sabe, um profundo respeito pelo que há de beleza nos
Evangelhos.
Jorge Nicoli
Jesus, do
filme de Pier Paolo Pasolini, O Evangelho Segundo São Mateus, 1964
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