Revoada n’alma
Aquela sinfonia é a mesma
revoada que tenho n’alma
sabe essa agonia de quem
não sabe para onde vai
e volta para o mesmo lugar
É como subir as escadarias
de um morro nunca visitado
você caminha pé a pé
e não sabe onde finda
Há sempre um condutor
que te leva na morada
dos desejos de uma noite
eu não dormi com ele
mas ele dormiu comigo
seu corpo brasa vulcânica
Da janela de fora
vem a agonia dos pássaros
eles cantam por desespero
não sabem pra que lado
vão!
E eu só quero partir…
Elizandra Souza,poetisa, nascida em 1983 na periferia de São
Paulo,
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