A Liberdade em Sartre
A liberdade, em Sartre, é
compreendida como nadificação, não tem essência, daí a crítica de Sartre a toda
forma de determinismo. A liberdade não é uma qualidade ou característica a mais
no homem, como se, além de ser homem, se fosse livre. O homem é livre,
liberdade e homem são a mesma coisa na filosofia sartriana, em que se fazer,
agir, ou seja, escolher, é tentar ser definitivamente – o que resulta em ser
condenado à liberdade e fracassar.
A partir do modo como
Sartre tematiza a liberdade, é possível entender que um motivo ou móbil só pode
fazer sentido e ter importância para uma ação-escolha segundo um determinado
projeto original do para-si (de tentar ser um em-si), o que acaba por expor os
conceitos de “angústia” e “responsabilidade” correlacionados à liberdade.
Vinícius Loureiro Renaud, da Universidade
Federal Fluminense
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