Religião Emocional
Os dirigentes das
religiões bem sucedidas nunca, pode−se realmente dizer, dispensaram de todo as
armas fisiológicas nas suas tentativas de conferir graça espiritual aos seus
semelhantes. Jejum, castigo da carne por flagelação ou desconforto físico,
regulação da respiração, revelação de mistérios terríveis, toque de tambor,
danças, cantos, provocação de medo, pânico, iluminação fantástica ou gloriosa,
incenso, drogas inebriantes – esses são apenas alguns dos inúmeros métodos
empregados para modificar a função cerebral normal em propósitos religiosos.
Algumas seitas
prestam mais atenção que outras à estimulação de emoções como meio de afetar o
sistema nervoso superior; mas poucas a desprezam inteiramente.
William
Sargant
Psiquiatra,
nascido na Inglaterra em 1907
Nenhum comentário:
Postar um comentário