Não aprendi
Poucas
vezes me despedi, porque raras vezes estive perto. Raras foram os acenos de
adeus, pouquíssimos abraços antes da partida. Lágrima nenhuma, aperto no peito,
raros. Por tudo isso, não aprendi a dizer adeus, acredite, nem até breve. Nunca
esperei a volta, porque não houve o encontro, como não me preocupei com a
partida porquanto não teve a chegada, Como haver desencontro se não há o
encontro? Não tinha me acostumado a encontrar, por isso, talvez, não consiga
dizer nada.
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Jorge Nicoli, lorenense, nascido em Guaratinguetá
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