Do Ridículo
Não
raro falo das minhas eternas tolices quando estou apaixonado – que não é raro-,
às vezes sinto-me ridículo as praticando – através de poesias e poemas -,
porém quando vejo um procurador de justiça e um juiz aderindo a uma patética
greve de fome – ou jejum, segundo o fundamentalismo que os une -, como forma de
pressionar o STF a não conceder habeas corpus a um – até agora inocente - condenado em segunda instância, começo a
pensar que não sou nada ridículo e que minhas tolices poéticas nada devem a Pessoa
ou a Drummond.
Jorge Nicoli
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