terça-feira, 12 de abril de 2016



Filosofando sobre uma perda

Ontem perdi um tanto de dinheiro na rua, acho que pela primeira vez na  vida – não lembro de outra -, não era uma grande quantia –muito pelo contrário - , mas necessária neste momento.

Fiquei chateado, é claro, aborrecido com minha displicência, porém conformado, afinal, no decorrer da vida existem perdas, grandes ou pequenas, algumas suportáveis  outras irreparáveis.

Já perdi quantias infinitamente maiores do que esta, com bobagens e má administração, quantias irrecuperáveis, como perdi  parentes e amigos, perdas irreparáveis, porém a morte não faz concessões ne barganhas.

Também já me vi sem alguns utensílios como já me deparei com a solidão, por desleixo, nuns casos,  falta de cuidado, em outros.

Enfim, perder é inerente à própria vida, assim como ganhar, derrotas e vitórias, sucessos e fracassos, sempre permearam nossa existência e cabe a nós não contabilizar nada, porque a vida não é uma empresa, e dispensa o balanço contábil.

Jorge Nicoli

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SOPA DE CEBOLA


Boletim de Arte e Cuktura

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