Filosofando sobre uma
perda
Ontem perdi um tanto de dinheiro na rua, acho que pela
primeira vez na vida – não lembro de
outra -, não era uma grande quantia –muito pelo contrário - , mas necessária
neste momento.
Fiquei chateado, é claro, aborrecido com minha displicência,
porém conformado, afinal, no decorrer da vida existem perdas, grandes ou
pequenas, algumas suportáveis outras
irreparáveis.
Já perdi quantias infinitamente maiores do que esta, com bobagens
e má administração, quantias irrecuperáveis, como perdi parentes e amigos, perdas irreparáveis, porém
a morte não faz concessões ne barganhas.
Também já me vi sem alguns utensílios como já me deparei com
a solidão, por desleixo, nuns casos, falta
de cuidado, em outros.
Enfim, perder é inerente à própria vida, assim como ganhar,
derrotas e vitórias, sucessos e fracassos, sempre permearam nossa existência e
cabe a nós não contabilizar nada, porque a vida não é uma empresa, e dispensa o
balanço contábil.
Jorge Nicoli
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e
Cuktura
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