segunda-feira, 19 de junho de 2017




Picles

- Uma amiga postou no face algo assim: “não quero que pense como eu, apenas pense”. Que ninguém pense como eu, que ninguém defenda o que defendo. Não quero que todos sejam corintianos. Cada um deve ter sua preferência política ou futebolística,  seu pensamento, porém é inconcebível o não pensar, o não ir além do que se vê e do que se lê.

- É intolerável a inércia mental que assola certa parcela da população brasileira. Uma parcela inerte mentalmente que recebe as “informações” e não as digere, apenas as engole para, em seguida, expeli-las, com uma certa dose de ranço,

- Falando em ranço, nada mais rançoso do que a o noticiário político da grande mídia nacional. Textos, manchetes, capas, reportagens exalando um mau cheiro insuportável.  Um desrespeito à informação e um acinte à inteligência da parcela da população que não sofre de inércia mental.

- Gostar ou não deste ou daquele político, ter simpatia ou não por este ou aquele partido, são coisas naturais numa democracia. O que não é natural é o destempero verbal contra um político ou um partido. Acusações levianas contra a honra, sem nenhuma prova material, baseado em noticiário de uma imprensa tendenciosa. E o pior, há um ódio latente, inconcebível numa sociedade dita civilizada.

Jorge Nicoli
protegido por Xangô,
avô da Letícia, do Gabriel e do Leonardo


Obra de Salvador Dalí
 
Obra de Salvador Dalí (Foto: Reprodução)

Nenhum comentário:

Postar um comentário