Édson não
ouviu o Pelé
Dia
19 de novembro de 1969, Maracanã, Rio de Janeiro, jogavam Vasco da Gama e
Santos e estádio lotado na expectativa de ver o milésimo gol do então
Rei do Futebol, Pelé, o que aconteceu já
no segundo tempo da partida, de pênalti contra o goleiro Andrada.
Após
marcar, Pelé correu para o fundo das redes, apanhou a bola, a beijou, em
seguida, começou a dar a volta olímpica, quando, “emocionado”,
fez um pronunciamento para as emissoras de rádio e de televisão. dizendo que era
“preciso olhar para as nossas criancinhas”.
Na
ocasião, não pareceu nada espontâneo e hoje, quase 50 anos depois, tenho a mesma impressão.
Um
“Rei” demonstrando preocupação com as crianças de seu País. Uma “alteza” de bom coração,
solidário com seu povo, embora, naqueles tempos em que o regime
militar mostrava sua face mais cruel, tempos do “sorridente esportista” General Médici, nunca se tenha ouvido sua voz contra aquele estado de
coisas.
Enfim,
naquele momento histórico nada como deixar uma “frase histórica”. uma
frase que o cidadão Edson Arantes do Nascimento não ouviu, pois não olhou para sua criança, o hoje homem Edinho, envolvido em
coisas nada lícitas.
Jorge Nicoli
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