Não tenho medo da morte.
Mas tenho medo de viver
como se estivesse morta
Não tenho medo do escuro, nem de gente e muito
me nos da solidão.
Não me amedronta pensar em adoecer, ou que
terei que mudar de país, de vida, de rumo.
Não tenho medo da morte, da fome, do
desemprego, de ser esquecida.
Não temo a insegurança do amanhã, nem o futuro
da humanidade.
A única coisa que me deixa em pânico é não
poder ser eu mesma. Essa é a minha grande paúra: a de me anular.
Karen Curi
do site Buda Revista
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