terça-feira, 28 de julho de 2015



Não tenho medo da morte.
Mas tenho medo de viver
como se estivesse morta

Não tenho medo do escuro, nem de gente e muito me nos da solidão.

Não me amedronta pensar em adoecer, ou que terei que mudar de país, de vida, de rumo.

Não tenho medo da morte, da fome, do desemprego, de ser esquecida.

Não temo a insegurança do amanhã, nem o futuro da humanidade.

A única coisa que me deixa em pânico é não poder ser eu mesma. Essa é a minha grande paúra: a de me anular.

Karen Curi
do site Buda Revista

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