Uma poesia
Quem sou eu, escondido atrás desta máscara?
Qual é minha verdadeira face?
Ou não a tenho?
Talvez eu seja tão somente
um personagem sem identificação.
Talvez minha face seja esta,
modificada pelo tempo
em que esteve aprisionada pela máscara.
Minha face já não é a mesma,
já não tem a cor rosada de outrora.
A máscara é minha face,
minha face é a máscara.
O personagem que se esconde atrás dela pode ser minha identidade.
Me perdi nos textos e gestos teatrais
Meu ser se confunde com o imaginário, a realidade
se apagou nos sonhos e minha vida se resume num único ato.
Texto de abertura do espetáculo
Grito de Alerta
De Jorge Nicoli
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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura
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