sábado, 9 de abril de 2016




Uma poesia


Quem sou eu, escondido atrás desta máscara?
Qual é minha verdadeira face?
Ou não a tenho?
Talvez eu seja tão somente
um personagem sem identificação.
 Talvez minha face seja esta,
modificada pelo tempo
em que esteve aprisionada pela máscara.

Minha face já não é a mesma,
já não tem a cor rosada de outrora.

A máscara é minha face,
minha face é a máscara.

O personagem que se esconde atrás dela pode ser minha identidade.
Me perdi nos textos e gestos teatrais
Meu ser se confunde com o imaginário, a realidade
 se apagou nos sonhos e minha vida se resume num único ato.

Texto de abertura do espetáculo
Grito de Alerta
De Jorge Nicoli

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SOPA DE CEBOLA


Boletim de Arte e Cultura

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