segunda-feira, 4 de abril de 2016



Viva Cazuza

Nunca ouvi de Cazuza que ele queria ser um exemplo para a juventude brasileira, pelo menos publicamente, como nunca percebi, em suas canções, qualquer sinal de para indicar caminhos a serem seguidos pela mesma juventude.

Cazuza queria cantar e viver a vida, cantou suas angústias e viveu a vida com toda a  intensidade possível. Viveu pouco, é verdade, mas a vida não é uma equação matemática, não se conta em números e sim como se a vive e Cazuza a viveu.

Claro que poderia ter ficado mais entre nós, o que seria muito bom pois, provavelmente, amadureceria como artista, como poeta e o Brasil poderia desfrutar de toda a beleza e sensibilidade que emanavam de sua arte.

Na realidade, querendo ou não os moralistas de plantão, Cazuza deixou sua marca indelével numa juventude ávida por mitos.

Jorge Nicoli
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SOPA DE CEBOLA

Boletim de Arte e Cultura
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