sexta-feira, 12 de agosto de 2016



Um Repeteco

A Marina que se foi

De repente,
a luz do sol se apagou,
a rosa do jardim
se despetalou
e a canção do amor sem fim
se findou.

O nó apertou,
o urubu alçou vôo,
o pranto rolou,
a imagem de Marina 
se apagou
e a tristeza 
nos meus o olhos aflorou.

Aí deixei de ser o que sou,
perdido nas incertezas
de não saber para onde vou.

Talvez nem queira ir
para lugar algum,
talvez só queira esperar
uma outra Marina 
para que eu possa,
de novo,
me apaixonar.

Jorge Nicoli

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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura


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