Navegar com Bia
Mudando o olhar, invés de olhar o passado, como quase sempre faço,
olharei o presente e o presente nos dá
de presente Bia (ou Bia Kriegger), brasileira, nascida em Santa Catarina,
radicada na França, que transita com desenvoltura, pelo Canadá, Bia deixou o
Brasil com três anos. Seus pais se exilaram durante a ditadura militar. Seu
primeiro disco foi lançado em 1997,
depois gravou mais seis e o mais recente, Navegar, lançado no ano passado. São treze canções, entre
algumas inéditas, assinadas por ela, estão a já conhecidas, Eleanor Rigby, Lennon/McCartney, num arranjo bossanovista,
com cello e tudo mais, Melodia Sentimental,
Heitor Vila Lobo/Dora Vasconcelos, Besame mucho e com toques de Aceves Mejia,
Cucurucucu Paloma.
Bia de voz agradável, versátil,
fecha o álbum com um samba Petit Voyou.
Um belo disco mostrando que o mundo
musical não se resume ao nos empurra a tal indústria fonográfica.
Aproveitando, no you tube está Foi a Flor, Bia Krieger/ Erik West-millette,
e preste atenção nestes versos: “Aqui morreram e foram enterrados/A poesia e o
sonho/De quem veio neste mundo pra viver resignado.”
Jota
Pedro
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