A Importância do Ritual
Parece
haver, em todos os seres humanos, uma tendência inata para o ritual, que pode
ser definida como uma expressão do sentido de identificação social do homem,
sua necessidade de contato com um grupo.
Achamos
esta tendência não apenas entre os primitivos, mas também entre grupos
altamente civilizados.
Se numa
ocasião importante não houvesse nenhum ritual — nenhum aperto de mãos,
discurso, cântico, nenhuma cerimônia de qualquer tipo — tudo pareceria sem
sentido e vazio.
O ritual
parece dar a tal experiência ordem, forma e objetivo.
Em termos
gestálticos, poderíamos dizer que torna mais evidente, faz a figura sobressair
mais nitidamente.
Todos nós,
por exemplo, parecemos sentir a necessidade de algum ritual para lidar com a
morte.
Mesmo o
cidadão menos sofisticado do mundo acharia chocante se simplesmente
empacotássemos nossos cadáveres e nos desembaraçássemos deles.
Ao mesmo
tempo em que satisfaz uma necessidade profunda do indivíduo, o ritual tem um
valor social.
Isto
porque reforça o valor de sobrevivência da vida em grupo.
Mantém as
pessoas juntas. Seja qual for seu valor para o grupo, o ritual — e ele é
destinado a isso — interromperá pelo menos alguns dos processos espontâneos e
pessoais do indivíduo no grupo.
Friedrich Salomon Perls, nasceu em 8 de
julho de 1893, mais conhecido como Fritz
Perls, foi um psicanalista de origem judaica, criador
da psicoterapia da Gestalt. Faleceu em 1970
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Apoio Cultural
Conservatório Musical
“Maestro João Evangelista”
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