Filmes de Sempre
Os ideais de 1968
ainda permanecem!
O ano de 1968 foi inesquecível e
o mundo não foi o mesmo depois daquele mítico ano por muitos motivos:
manifestações estudantis em Paris, movimentos antiguerra nos Estados
Unidos, a utopia pela democracia em Praga, a luta pelo fim
da ditadura no Brasil.
Depois de 1968, o mundo nunca
mais foi o mesmo e, embora nada tenha ocorrido da forma esperada, seus efeitos
são sentidos até hoje.
Um filme que conta um pouco do
clima da época é Se, o filme.
A trama: história alegórica sobre
um revolucionário líder estudantil: a descrição de uma insurreição estudantil
armada numa escola pública inglesa.
A rebelião, a insatisfação com o status
quo, o sentimento de liberdade, a necessidade de novas conquistas. Inclui
diversos diálogos e frases tidas como contestadoras do sistema e apologistas da
violência.
Assim, a violência e a revolução são os únicos atos
puros, com diversas tomadas surrealistas.
Obra-prima do cinema inglês,
vencedor da Palma de Ouro em Cannes, expôs o cinema autoral e rebelde de
Lindsay Anderson; é considerado um marco da cinematografia britânica na época da
contracultura dos anos 60; foi rodado por um diretor ligado ao Novo Cinema
Britânico na mesma época da rebelião estudantil em Paris, em maio de 1968...
Uma boa forma das novas gerações conhecerem mais sobre o assunto, imperdível!
O lançado na Grã Bretanha com uma
classificação X de censura, Se… marca
a estréia cinematográfica de Malcolm
McDowell, no papel de Mick Travis, que repetiria em mais dois filmes de
Anderson. Total Film, a segunda maior publicação de cinema da Grã-Bretanha,
classificou-o em 2004 como o 16º maior filme britânico de todos os tempos.
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Se, o Filme (IF), Reino Unido, 1969, direção de Lindsay Anderson,
no elenco: Malcolm McDowell, David Wood, Christine Noonan, entre outros.
Joel B. Ramos
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Oliveira Borges
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