115 anos sem Nietzsche
No
dia 25 de agosto de 1900, o mundo perdia seu mais brilhante e inquietante
filósofo, Friedrich Nietzsche, nascido em 15 de outubro de 1844;
O Valor Natural do Egoísmo
O egoísmo vale o que valer fisiologicamente quem o
pratica: pode ser muito valioso, e pode carecer de valor e ser desprezível.
E lícito submeter a exame todo o indivíduo para se
determinar se representa a linha ascendente ou a linha descendente da vida.
Quando se conclui a apreciação sobre este ponto possui-se
também um cânone para medir o valor que tem o seu egoísmo.
Se se encontra na linha ascendente, então o valor
do seu egoísmo é efetivamente extraordinário, — e por amor à vida no seu
conjunto, que com ele progride, é lícito que seja mesmo levada ao extremo
a preocupação por conservar, por criar o seu optimum de
condições vitais.
O homem isolado, o “indivíduo”, tal como o
conceberam até hoje o povo e o filósofo, é, com efeito, um erro: nenhuma coisa
existe por si, não é um átomo, um “elo da cadeia”, não é algo simplesmente
herdado do passado, — é sim a inteira e única linhagem do homem até
chegar a ele mesmo...
Se representa a evolução descendente, a decadência,
a degeneração crônica, a doença (— as doenças são já, de um modo geral, sintoma
da decadência, não causas desta), então o seu valor é fraco, e
manda a mais elementar justiça que ele subtraia o menos
possível aos bem constituídos. Ele não é mais do que o
parasita destes.
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Apoio Cuktural
Lucilena Amann
psicóloga
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