Pensar com Foucault
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Existem momentos na vida onde a questão de saber se se pode pensar
diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é
indispensável para continuar a olhar ou a refletir.
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O discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de
dominação, mas aquilo porque, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos
apoderar.
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A norma, está inscrita entre as “artes de julgar”, ela é um princípio de comparação.
Sabemos
que tem relação com o poder, mas sua relação não se dá pelo uso da força, e sim
por meio de uma espécie de lógica que se poderia quase dizer que é invisível,
insidiosa.
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Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas,
nossa insanidade oculta.
Não
podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos
ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa
inteligência.
Não
tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la.
Michel
Foucault
1926/1984
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