Contento-me com a Simpatia
Eu aprendi a contentar-me com a simpatia.
Encontra-se mais facilmente e, depois, não nos impõe nenhum compromisso. “Creia
na minha simpatia”, no discurso interior precede imediatamente “e agora
ocupemo-nos de outra coisa”.
É um sentimento de presidente de Conselho: obtém-se
muito barato, depois das catástrofes. A amizade é menos simples.
A sua aquisição é longa e difícil, mas, quando se
obtém, já não há meio de nos desembaraçarmos dela, temos de fazer frente.
Albert Camus
escritor, romancista, ensaísta, dramaturgo e
filósofom nascido na Argéloa, jornalista militante
engajado na Resistência Francesa e nas discussões morais do pós-guerra.
Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao
sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do seu pensamento.
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SOPA DE
CEBOLA
Boletim de
Arte e Cultura
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