Na
Era do Rádio
Vamos passear pelas
ondas do rádio AM, começando por um programa que marcou uma geração, comandado
por Hélio Ribeiro. Correspondente Musical estabeleceu um nova forma de
comunicação, não só pelo bom gosto musical como, principalmente, pelo carisma
de comunicador, dono de uma belíssima voz, introduziu a tradução simultânea das
canções internacionais, e como conhecedor do idioma, a fazia com enorme particularidade. Começou na Tupi, passou pela
Bandeirantes, Panamericana (hoje Jovem Pan) e outras emissoras. Depois
enveredou por um caminho quase messiânico com o Poder da Mensagem.
E por falar na
Bandeirantes, hoje voltada mais ao
jornalismo – pelo menos boa parte de sua programação – tinha sua grade voltada para os programas musicais,
comandados pelo citado Hélio Ribeiro, Walter Silva, Fausto Canova, Fausto
Macedo, Humberto Marçal, Luiz Aguiar, Sérgio Galvão, Antonio Carvalho. Tempos
em que não havia o jabá, e as músicas eram escolhidas pelo gosto dos
programadores.
Tempos do Scratch do
Rádio, do Fiori Giglioti. Rádio que em 1958, bateu todos os recordes de
audiência transmitindo a Copa do Mundo, diretamente da Suécia, com Pedro Luiz,
Edson Leite e Mário Moraes, comentando. Tempos em que os locutores e
comentaristas esportivos viam o jogo dentro dos estádios.
Tempos de se divertir
com o Show de Rádio, após as partidas, comandado por Estevam
Sangirardi, com a Panamericana, a emissora dos esportes, com a Rádio Nacional,
do Rio, emissora pertencente ao Governo com seus programas de auditório, com
grandes orquestras , famosos apresentadores e
os humorísticos Balança Mas não Cai, as rádios-novelas, e o seriados
Jerônimo, o Herói do Serão, tendo como companheiro o Moleque Sacia e a namorada
Aninha, O Anjo, um detetive brasileiro., ao lado do Jarbas e do Metralha, seus
auxiliares.
E o Brasil acompanhava
através de grandes aparelhos à válvulas, ondas médias e curtas e até ondas
tropicais. Um luxo
==============================
SOPA
DE CEBOLA
Boletim
de Arte e Cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário