segunda-feira, 8 de agosto de 2016


Na Era do Rádio

 



Vamos passear pelas ondas do rádio AM, começando por um programa que marcou uma geração, comandado por Hélio Ribeiro. Correspondente Musical estabeleceu um nova forma de comunicação, não só pelo bom gosto musical como, principalmente, pelo carisma de comunicador, dono de uma belíssima voz, introduziu a tradução simultânea das canções internacionais, e como conhecedor do idioma, a fazia com enorme  particularidade. Começou na Tupi, passou pela Bandeirantes, Panamericana (hoje Jovem Pan) e outras emissoras. Depois enveredou por um caminho quase messiânico com o Poder da Mensagem.

E por falar na Bandeirantes, hoje voltada mais  ao jornalismo – pelo menos boa parte de sua programação – tinha  sua grade voltada para os programas musicais, comandados pelo citado Hélio Ribeiro, Walter Silva, Fausto Canova, Fausto Macedo, Humberto Marçal, Luiz Aguiar, Sérgio Galvão, Antonio Carvalho. Tempos em que não havia o jabá, e as músicas eram escolhidas pelo gosto dos programadores. 

Tempos do Scratch do Rádio, do Fiori Giglioti. Rádio que em 1958, bateu todos os recordes de audiência transmitindo a Copa do Mundo, diretamente da Suécia, com Pedro Luiz, Edson Leite e Mário Moraes, comentando. Tempos em que os locutores e comentaristas esportivos viam o jogo dentro dos estádios.

Tempos de se divertir com o Show de  Rádio, após  as partidas, comandado por Estevam Sangirardi, com a Panamericana, a emissora dos esportes, com a Rádio Nacional, do Rio, emissora pertencente ao Governo com seus programas de auditório, com grandes orquestras , famosos apresentadores e  os humorísticos Balança Mas não Cai, as rádios-novelas, e o seriados Jerônimo, o Herói do Serão, tendo como companheiro o Moleque Sacia e a namorada Aninha, O Anjo, um detetive brasileiro., ao lado do Jarbas e do Metralha, seus auxiliares.

E o Brasil acompanhava através de grandes aparelhos à válvulas, ondas médias e curtas e até ondas tropicais. Um luxo

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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura.


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