sexta-feira, 2 de setembro de 2016




A liberdade do outro é o começo da minha

Nossa sociedade costuma demonstrar seus valores cultuando-os. Este culto mostra duas coisas: que temos uma imensa capacidade de amar símbolos, pessoas ou coisas, e que, justamente por isso, também somos capazes de muita ilusão.

Quando desejamos ilusões não atingimos a profundidade do nosso desejo. Não devemos apenas pensar nas falsas necessidades que fazem operar nosso desejo, as inventadas pela sociedade em seu modo de produção atual. Devemos pensar nos valores que impomos a quem não é como nós somos e que compõem nosso desejo. A atenção crítica a si mesmo e ao outro precisa de óculos cuja lente seja a liberdade de ser que é direito de cada um. A liberdade do outro é onde inicia a minha.

Excerto de
Desejar o Desejo,
Márcia Tiburi

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SOPA DE CEBOLA
Boletim de Arte e Cultura
4 Anos Compartilhando Inteligência



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