A Poesia Já Postada de Um Quase Poeta
Há momentos
Há momentos na minha vida
que penso
sobre a razão da minha vida.
Para que vivo?
Para cumprir uma missão?
Sei lá.
Para resgatar erros de vidas passadas?
Não sou tão crédulo.
Por que Deus quis?
Aí me pergunto
por que Deus iria querer?
que penso
sobre a razão da minha vida.
Para que vivo?
Para cumprir uma missão?
Sei lá.
Para resgatar erros de vidas passadas?
Não sou tão crédulo.
Por que Deus quis?
Aí me pergunto
por que Deus iria querer?
Imagino que seja
apenas para fazer parte da estatística,
um anônimo número
entre bilhões de números.
um anônimo número
entre bilhões de números.
Há momento na minha vida
que penso
sobre a vida sem razão.
que penso
sobre a vida sem razão.
Pra que serve uma vida sem razão?
Para nada, diriam os estóicos.
Para se viver há de haver uma razão.
Lutar contra a tirania,
discursaria
um jovem com uma boina
ornamentando sua vasta cabeleira,
amar o próximo,
sussurraria a voz dolente de uma menina
com um terço ornamentando suas alvas mãos.
Para se viver há de haver uma razão.
Lutar contra a tirania,
discursaria
um jovem com uma boina
ornamentando sua vasta cabeleira,
amar o próximo,
sussurraria a voz dolente de uma menina
com um terço ornamentando suas alvas mãos.
Há momentos na minha vida
que penso
que a razão da minha vida
é a de não querer encontrar
a razão para viver.
que penso
que a razão da minha vida
é a de não querer encontrar
a razão para viver.
Jorge Nicolirr
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