O Pixo e o Rock n´Roll
São Paulo se destaca
internacionalmente no cenário da arte de rua. O quadrinista americano R. Crumb
que esteve por aqui não economizou elogios depois de andar pelas ruas da
cidade: “Nunca vi nada parecido”.
E ele não é o único a se
encantar com as imagens que a gente vê por todos os lugares. O Graffiti é o
contraponto do Pixo. Enquanto o primeiro está muito mais próximo da arte, o
outro não tem a mesma preocupação estética.
E sobre o Pixo, as
opiniões se dividem: “Manifestação cultural ou apenas mais uma forma de sujar a
cidade?”
Independente das opiniões
divergentes sobre o assunto, as letras geométricas do Pixo não são aleatórias.
A história do Pixo tem seu início no final da década de 60, no auge da
ditadura.
Nas suas primeiras
manifestações não existia uma preocupação estética, ele era mais uma ferramenta
dos jovens militantes para lutar pelos seus ideais.
Foi no
início dos anos 80, com a explosão mundial das bandas de metal que a linguagem
foi se transformando e o Pixo foi tomando a forma que conhecemos hoje.
Os primeiros pixadores tinham como referência a tipografia usada por bandas como Metallica, Slayer e Iron Maiden. A música pesada, as letras nervosas e seu estilo tipográfico estavam presentes nas primeiras pixações dessa época.
Os primeiros pixadores tinham como referência a tipografia usada por bandas como Metallica, Slayer e Iron Maiden. A música pesada, as letras nervosas e seu estilo tipográfico estavam presentes nas primeiras pixações dessa época.
(do blogbrookfield)
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