sexta-feira, 2 de setembro de 2016


O Pixo e o Rock n´Roll


São Paulo se destaca internacionalmente no cenário da arte de rua. O quadrinista americano R. Crumb que esteve por aqui não economizou elogios depois de andar pelas ruas da cidade: “Nunca vi nada parecido”.

E ele não é o único a se encantar com as imagens que a gente vê por todos os lugares. O Graffiti é o contraponto do Pixo. Enquanto o primeiro está muito mais próximo da arte, o outro não tem a mesma preocupação estética.

E sobre o Pixo, as opiniões se dividem: “Manifestação cultural ou apenas mais uma forma de sujar a cidade?”

Independente das opiniões divergentes sobre o assunto, as letras geométricas do Pixo não são aleatórias. A história do Pixo tem seu início no final da década de 60, no auge da ditadura.

Nas suas primeiras manifestações não existia uma preocupação estética, ele era mais uma ferramenta dos jovens militantes para lutar pelos seus ideais.

Foi no início dos anos 80, com a explosão mundial das bandas de metal que a linguagem foi se transformando e o Pixo foi tomando a forma que conhecemos hoje.
Os primeiros pixadores tinham como referência a tipografia usada por bandas como Metallica, Slayer e Iron Maiden. A música pesada, as letras nervosas e seu estilo tipográfico estavam presentes nas primeiras pixações dessa época.

  (do blogbrookfield)

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