Nos Tempos da Ditadura
Globo de braços dados coma
ditadura
João Figueiredo e Robertto
Marinho
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O jornalismo: entre a realidade e a voz oficia
O Jornal Nacional estreou em setembro de 1969, com a função de
servir à chamada “integração nacional”, nome dado pelos militares ao objetivo
político de criar uma rede de comunicação e transportes em nível nacional. Foi o primeiro telejornal transmitido ao vivo
em rede.
O tom formal e frio, com informações que interessavam diretamente
ao regime, deu ao jornal o apelido de “porta-voz da ditadura”. Todos os textos
e reportagens gravadas passavam pelos fiscais da censura.
Nenhuma notícia considerada
agressiva à ditadura ia ao ar
Do outro lado, o jornalismo da Band era considerado progressista
para a época. A emissora, inaugurada com equipamentos modernos em 1967,
investia numa grade sem comerciais e com debates políticos.
Nos anos 70, seu jornalismo se destacou, sobretudo na cobertura de
eventos internacionais. A emissora também apresentou musicais com grandes nomes
da MPB de esquerda, como Chico Buarque, Elis Regina e Milton Nascimento.
Outras referências importantes no jornalismo crítico foram o Globo Shell Especial, que
posteriormente mudou de nome para Globo
Repórter, e o jornalismo praticado pela TV Cultura.
As reportagens nesses programas eram focadas nos problemas sociais
e nos contrastes e desigualdades que o desenvolvimento econômico criava.
(de Memórias da Ditadura)
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Sábia
Indecisão
Mais Que
Um Grupo de Teatro
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