quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


Nos Tempos da Ditadura

Globo de braços dados coma ditadura
João Figueiredo e Robertto Marinho

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O jornalismo: entre a realidade e a voz oficia

O Jornal Nacional estreou em setembro de 1969, com a função de servir à chamada “integração nacional”, nome dado pelos militares ao objetivo político de criar uma rede de comunicação e transportes em nível nacional.  Foi o primeiro telejornal transmitido ao vivo em rede.

O tom formal e frio, com informações que interessavam diretamente ao regime, deu ao jornal o apelido de “porta-voz da ditadura”. Todos os textos e reportagens gravadas passavam pelos fiscais da censura.

 Nenhuma notícia considerada agressiva à ditadura ia ao ar

Do outro lado, o jornalismo da Band era considerado progressista para a época. A emissora, inaugurada com equipamentos modernos em 1967, investia numa grade sem comerciais e com debates políticos.

Nos anos 70, seu jornalismo se destacou, sobretudo na cobertura de eventos internacionais. A emissora também apresentou musicais com grandes nomes da MPB de esquerda, como Chico Buarque, Elis Regina e Milton Nascimento.

Outras referências importantes no jornalismo crítico foram o Globo Shell Especial, que posteriormente mudou de nome para Globo Repórter, e o jornalismo praticado pela TV Cultura.

As reportagens nesses programas eram focadas nos problemas sociais e nos contrastes e desigualdades que o desenvolvimento econômico criava.

(de Memórias da Ditadura)

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Sábia Indecisão


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