À deriva
Ouvi
um psiquiatra dizer que somos comandados pela mente, então pensei na
necessidade de me consultar com um destes doutores, porque me sinto comandado
pelo coração. Perdido em devaneios, cometendo diversas bobagens românticas,
falando em paixões, escrevendo textos tolos para alguém que meu louco coração
diz reconhecer como musa.
E
cada vez mais, distante da minha intelectualidade - cômodo refúgio da minha
sanidade -, me vejo à deriva, numa frágil embarcação, sob a tutela de um
inconseqüente órgão chamado coração.
Jorge Nicoli
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