segunda-feira, 3 de agosto de 2015


A Poesia do Dia


Poema da purificação

Depois de tantos combates
o anjo bom matou o anjo mau
e jogou seu corpo no rio.
As água ficaram tintas
de um sangue que não descorava
e os peixes todos morreram.
Mas uma luz que ninguém soube
dizer de onde tinha vindo
apareceu para clarear o mundo,
e outro anjo pensou a ferida
do anjo batalhador.

Carlos Drummond de Andrade
(1902/1987)



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Apoio Cultural

Restaurante e Pizzaria  Comary

na Targino Vilela Nunes


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