sexta-feira, 20 de outubro de 2017

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Sábado, 21, 19:30 h

Casa da Cultura
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Grito de Alerta é, mais uma vez, o teatro falando do teatro. A metalinguagem, o olhar para o próprio umbigo, não um narciso admirando a sua imagem, mesmo porque não há espelho, não há claridade. É o teatro  confinado num barracão tentando, a todo custo, se manter vivo, preservando a dignidade, sua força motriz, gritando por liberdade, lutando contra os moinhos de vento, contra seus próprios fantasmas, não se escondendo atrás das máscaras, mas se despindo diante de si e da platéia, se apoderando de Deus, sendo o próprio Deus, acreditando assim que não será vencido pelas trevas. È do meio das trevas que pode se ouvir um grito de liberdade, liberdade que se conquista quando consegue.se olhar.

E  não há como falar do teatro sem falar do ser humano, de suas paixões, seus conflitos, seus sonhos,  e o Grito de Alerta fala do encontro entre a jovem Marina e Fernando, já não tão jovem. Um encontro entre dois apaixonados pela sua arte, pelo outro e, principalmente, pela vida, mesmo quando ela tenta dizer que não.


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