Uma declaração
Não
há em mim nenhuma vontade de voltar ao passado, como não sinto saudade do que
se foi, as coisas passam, a vida se esvai do mesmo jeito que se renasce a cada
dia.
Não
há em mim nenhum desejo de ser eterno, mesmo porque a eternidade é um tédio, da
mesma forma que não pretendo interferir na efemeridade da existência.
Não
há em mim nenhuma pretensão em esconder as marcas da vida, elas são a
confirmação de que vivi, e não há em mim a necessidade de estagnar o processo
de me recriar sempre, de me re-encontrar com as coisas minhas.
Não
há em mim o apego às ilusões, apenas a eterna insistência em sonhar.
Não
há em mim nenhuma vontade de me prender ao verbo amar, quero ser livre para
continuar apaixonado por você.
Jorge Nicoli
Nascido em 1º de
outubro de 1945
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