domingo, 3 de janeiro de 2016



A falácia do homem livre

Cá entre nós, a servidão, de preferência sorridente, é pois inevitável. Mas não o devemos reconhecer.

Quem não pode fugir a ter escravos, não valerá mais que os chamem homens livres?

 Por princípio, em primeiro lugar, e depois para os não desesperar. É-lhes bem devida esta compensação, não acha?

Deste modo eles continuarão a sorrir e nós manter-nos-emos de consciência tranquila.

Sem o que, seríamos forçados a voltar-nos para nós mesmos, ficaríamos loucos de dor, ou até modestos, tudo é de temer.


Albert Camus,
1913/1960
Escritor/Novelista/Ensaísta/Compositor/Filósofo , nascido na França




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CASA SETE

Lingüiça de carne suína e hambúrguer


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