Não
Somos Livres
Para Deixar de Ser Livres
Realmente, só pelo fato de ser
consciente das causas que inspiram minhas ações, estas causas já são objetos
transcendentes para minha consciência; elas estão fora. Em vão tentaria
apreendê-las.
Escapo delas pela minha própria
existência. Estou condenado a existir para sempre além da minha essência, além
das causas e motivos dos meus atos. Estou condenado a ser livre.
Isso quer dizer que nenhum limite para
minha liberdade pode ser estabelecido exceto a própria liberdade, ou, se preferir;
que nós não somos livres para deixar de ser livres.
Jean-Paul Sartre
1905 - 1980
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Sábia Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo
de Teatro
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