A Banalização dos Títulos Honorários
Existe nos municípios brasileiros lei que
autoriza às Câmaras a concessão de Título de Cidadão Honorário à pessoas que
não são nascidas nos mesmos, mas que, por um motivo ou outro, vieram ali
residir . Este título originalmente era destinado àqueles que prestam serviços
relevantes ao tal município e quando se fala em relevância, se fala em serviços
prestados às causas sociais, culturais e
até na área educacional. Honraria
muito justa.
Porém, de uns tempos para cá, se banalizou a
concessão deste título e ele é distribuído para agradar amigos dos edis, aí, a
cada ano, uma profusão de “honorários cidadãos” acontece. É comandante militar,
com um mês na cidade, é ministro eclesiástico que mal esquentou a cadeira, é
comerciante que nunca deu uma moeda de esmola, é gente, embora trabalhadora, que
pouco pôs a cara nas ruas, enfim, uma verdadeira orgia honorífica.
O pior é que, nesta ânsia de homenagear
amigos, se esquece, às vezes, daquele que realmente faz o que é relevante para
a cidade.
Jorge Nicoli
Lorense por opção que
não quer ser “cidadão honorário”
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Sábia Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo de Teatro
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