terça-feira, 24 de janeiro de 2017


No dia 4 de novembro de 1969, o Corinthians recebia o Santos de Pelé no Pacaembu, em jogo válido pela Taça de Prata. A goleada de 4 a 1 viria em gols de Ivair, Suingue e Rivellino, duas vezes.


De Triste Memória


O assassinato de Marighella
anunciado durante uma partida de futebol

No intervalo da partida, pelo sistema de som do estádio, o locutor anunciava: “Foi morto pela polícia o terrorista Carlos Marighella”. A pouco mais de dois quilômetros do Pacaembu, na Alameda Casa Branca, Marighella, que em São Paulo havia adotado o Corinthians como time de sua preferência, havia sido morto numa emboscada preparada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury.

No livro “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”, o jornalista Mário Margalhães relata que antes de a bola rolar no Pacaembu a execução de Marighella já havia sido consumada.
No entanto, Fleury só liberaria a área para os fotógrafos – muitos dos quais saíram do Pacaembu para registrar o caso – mais de 90 minutos depois.

Tempo necessário para preparar a cena e justificar os ferimentos de dois policiais e a morte de um homem que passava de automóvel, além da execução de um Marighella totalmente desarmado.

(de Memórias da Ditadura)

Do  Blog
Marughella era um guerrilheiro, experiente, jamais cairia numa emboscad, portanto, não houve troca de tiros, ele foi executado e a cena foi uma grande farsa.

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Sábia Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo de Teatro













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