No dia 4 de novembro de 1969, o Corinthians recebia o Santos de
Pelé no Pacaembu, em jogo válido pela Taça de Prata. A goleada de 4 a 1 viria
em gols de Ivair, Suingue e Rivellino, duas vezes.
De Triste
Memória
O
assassinato de Marighella
anunciado durante
uma partida de futebol
No intervalo da partida, pelo sistema de som do estádio, o locutor
anunciava: “Foi morto pela polícia o terrorista Carlos Marighella”. A pouco
mais de dois quilômetros do Pacaembu, na Alameda Casa Branca, Marighella, que
em São Paulo havia adotado o Corinthians como time de sua preferência, havia
sido morto numa emboscada preparada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury.
No livro “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”, o
jornalista Mário Margalhães relata que antes de a bola rolar no Pacaembu a
execução de Marighella já havia sido consumada.
No entanto, Fleury só liberaria a área para os fotógrafos – muitos
dos quais saíram do Pacaembu para registrar o caso – mais de 90 minutos depois.
Tempo necessário para preparar a cena e justificar os ferimentos
de dois policiais e a morte de um homem que passava de automóvel, além da
execução de um Marighella totalmente desarmado.
(de Memórias da Ditadura)
Do Blog
Marughella era um guerrilheiro, experiente, jamais cairia numa
emboscad, portanto, não houve troca de tiros, ele foi executado e a cena foi
uma grande farsa.
#################################
Sábia Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo de
Teatro
Nenhum comentário:
Postar um comentário