De Indispensável Leitura
A Maldade como Poderoso Elemento
do
Progresso Humano
Os sentimentos fixos e de forma constante
qualificados de paixões constituem, também, possantes fatores de opiniões, de
crenças e, por conseguinte, de conduta.
Certas paixões contagiosas tornam-se, por
esse motivo, facilmente coletivas. A sua ação é, então, irresistível. Elas
precipitaram muitos povos uns contra os outros nas diversas fases da história.
As paixões podem excitar a nossa atividade,
porém, alteram, as mais das vezes, a justeza das opiniões, impedindo de ver as
coisas como realmente são e de compreender a sua gênese. Se nos livros de
história são abundantes os erros, é porque, na maior parte dos casos, as
paixões ditam a sua narrativa.
Não se citaria, penso eu, um historiador
que haja relatado imparcialmente a Revolução.
O papel das paixões é, como vemos, muito considerável nas nossas opiniões e, por conseguinte, na gênese dos acontecimentos.
O papel das paixões é, como vemos, muito considerável nas nossas opiniões e, por conseguinte, na gênese dos acontecimentos.
Não são, infelizmente, as mais
recomendáveis que têm exercido maior ação. Kant reconheceu a grande força
social das piores paixões. A maldade é, no seu juízo, um poderoso elemento do
progresso humano.
Parece, infelizmente, muito certo que, se
os homens tivessem seguido o preceito do Evangelho “Amai-vos uns aos outros”,
ao invés de obedecerem ao da Natureza, que os incita a se destruírem
mutuamente, a humanidade vegetaria ainda no fundo das primitivas cavernas.
Gustave Le Bom
1841 –
1931
Psicólogo
e sociólogo.
nascido
na França
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Sábia Indecisão
Muito Mais Que Um Grupo de
Teatro
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