terça-feira, 31 de janeiro de 2017




Ateísmo

Muitos tendem a simplificar tal ideia à mera negação da existência de um ou vários deuses. Contudo, é mais complexo que possa parecer as diferenças entre os descrebtes.

Dessa forma, podemos apontar que o ateísmo se desdobra em formas múltiplas de se reconhecer e agir em um mundo desprovido de deuses.

Para alguns, a inexistência das divindades não se limita ao mero espectro de se colocar presença dessas em dúvida. Além de não acreditarem em Deus, muitos defendem que seja possível – por meio de argumentos racionalmente constituídos – comprovar a ideia de que os deuses e sua realidade espiritual não sustentam a criação do mundo em que vivemos.

Em contrapartida, existem alguns  que encaram o ponto da insistência divina como uma opção de âmbito pessoal.

Ao invés de se lançarem ao extenso simpósio vinculado ao tema, os representantes do “ateísmo fraco” limitam o abandono às divindades enquanto postura calcada em opções próprias. Sendo assim, estes  não se dispõem a participar ativamente do entrave existente.

Ainda podemos falar sobre os agnósticos, que preferem não se comprometer em uma posição rígida sobre o assunto, pois entendem não haver argumentos suficientes para comprovar a não existência de Deus
.
Ser ateu não implica necessariamente em atacar ou desprezar os demais indivíduos que se apegam à presença divina.

(extraído dp texto de
Rainer Sousa
Graduado em História
para o Brasil Escola)


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Sábia Indecisão

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