O Preço da Imagem
Não nos contentamos com a vida que temos em
nós. Queremos viver na ideia dos outros, de uma vida imaginária.
Esforçamo-nos por parecer tais quais somos.
Fazemos por conservar aquele ser imaginário, que não é outro senão o
verdadeiro.
Se tivermos generosidade, fidelidade,
apressamo-nos a não o dar a conhecer, para ligarmos as suas virtudes a esse
ser. Somos valentes para adquirir a reputação de que não somos poltrões.
É um sinal da capacidade do nosso ser o de
não estar satisfeito com uma coisa sem a outra, o de não renunciar nem a uma
nem a outra. O homem que não vivesse para conservar a sua virtude seria infame.
Isidore de Lautréamon
1846 –
1870
Poeta
nascido no Uruguai
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Sábia
Indecisão
Muito Mais
Que Um Grupo de Teatro
Nenhum comentário:
Postar um comentário